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paciente enfrentando o luto

Perder alguém querido é uma das experiências mais dolorosas que podemos viver. O luto é uma reação natural diante dessa perda, e cada pessoa vive esse processo de forma única. No entanto, em alguns casos, o sofrimento pode se tornar tão intenso e duradouro que interfere na vida cotidiana e no bem-estar emocional — é o que chamamos de luto patológico.

O que é o Luto? 

O luto é um processo emocional que ocorre após uma perda significativa — geralmente a morte de alguém próximo, mas também pode acontecer em outras situações, como o fim de um relacionamento, perda de um emprego, mudanças importantes de vida ou até mesmo diante de um diagnóstico grave. 

É importante entender que o luto não é uma doença, mas sim uma resposta emocional normal e esperada. Ele envolve sentimentos como tristeza, saudade, raiva, culpa e até alívio, dependendo da forma como ocorreu a perda. 

Quais são os sintomas mais comuns do Luto? 

Alguns sintomas são bastante frequentes nas pessoas enlutadas, especialmente nas primeiras semanas após a perda: 

  • Tristeza profunda e constante 
  • Choro frequente 
  • Falta de motivação ou interesse pelas atividades diárias 
  • Dificuldade para dormir ou alterações no apetite 
  • Isolamento social 
  • Pensamentos persistentes sobre a pessoa que partiu 
  • Cansaço físico e mental 

Esses sinais costumam diminuir com o tempo, à medida que a pessoa vai se adaptando à nova realidade. Porém, em alguns casos, o luto não evolui como esperado e se transforma em um sofrimento intenso e prolongado. 

Quais são as fases do Luto? 

o luto deixa saudade

Embora o luto não siga um roteiro fixo, é comum que ele passe por algumas fases emocionais, descritas por especialistas. São elas: 

Negação

A pessoa pode ter dificuldade em aceitar a realidade da perda, sentindo que “não é possível que isso tenha acontecido”. 

Raiva

Sentimentos de revolta, injustiça e até raiva com a vida, com outras pessoas ou com a própria pessoa que partiu. 

Negociação

Tentativas de “barganhar” emocionalmente, como pensamentos do tipo: “Se eu tivesse feito diferente, talvez não tivesse acontecido”. 

Depressão

Tristeza profunda, isolamento e sensação de vazio. Essa fase pode ser a mais intensa emocionalmente. 

Aceitação

A pessoa começa a aceitar a perda e encontrar formas de seguir a vida, mesmo com a saudade. 

Essas fases não são obrigatórias nem acontecem em uma ordem específica. Algumas pessoas passam por todas, outras apenas por algumas. O importante é respeitar o tempo e o processo de cada um. 

Quando o Luto se torna preocupante? 

O luto exige atenção quando: 

  • Os sintomas duram mais de 6 meses com muita intensidade 
  • Há prejuízos significativos no funcionamento da pessoa (por exemplo, não conseguir trabalhar, se cuidar ou manter relacionamentos) 
  • Surgem pensamentos de morte, desesperança ou vontade de “ir embora para encontrar quem partiu” 
  • Há uso abusivo de álcool ou medicamentos para “anestesiar” a dor 
  • O sofrimento se intensifica com o tempo, ao invés de diminuir 

Nesses casos, podemos estar diante de um luto complicado ou luto patológico, que necessita de acompanhamento profissional. 

Qual médico do Luto? 

O profissional mais indicado para avaliar e acompanhar quadros de luto patológico é o médico especialista em psiquiatria. Ele tem formação especializada em saúde mental e está preparado para diferenciar um luto saudável de um luto que evoluiu para um transtorno. 

​​A Dra Isabella é especialista em saúde mental, com pós-graduação em Psiquiatria e atualmente se especializando em Psiquiatria Injetável. Mas mais do que títulos, ela tem um propósito: cuidar de pessoas com empatia, escuta ativa e respeito à sua história. Seu atendimento é humanizado, individualizado e feito com o tempo e a atenção que você merece.

A Dra Isabella acompanha todos os tipos de transtornos mentais e emocionais, com foco em encontrar o melhor caminho para cada paciente. Não existe fórmula pronta — cada pessoa é única, e seu compromisso é oferecer um tratamento eficaz, acolhedor e centrado em você.

Sua missão é te ajudar a recuperar o que a dor tirou: o brilho nos olhos, a vontade de viver, de voltar a ser você.

Quanto mais cedo o transtorno for identificado e tratado, melhores são as chances de controle dos sintomas e de uma boa qualidade de vida. 

Se você chegou até aqui, talvez esteja cansado de se sentir assim — sobrecarregado, ansioso, triste sem motivo, com dificuldade para dormir, se concentrar ou até mesmo encontrar sentido na vida. A Dra Isabella quer que você saiba: você não está sozinho, e há sim uma saída.

Se você sente que precisa de ajuda, a Dra Isabella está aqui para caminhar com você. Vamos juntos?

médica especialista em luto

Como é feito o diagnóstico do Luto patológico? 

O luto patológico, também conhecido como transtorno do luto prolongado, foi reconhecido recentemente como um diagnóstico psiquiátrico. Para ser identificado, é necessário que a pessoa: 

  • Esteja sofrendo intensamente pela perda por mais de 6 meses 
  • Tenha prejuízos importantes na vida pessoal, profissional ou social 
  • Apresente sintomas como: tristeza intensa, incapacidade de aceitar a perda, sensação de vazio permanente, perda de sentido da vida, dificuldade de se envolver com outras pessoas ou com planos para o futuro 

O diagnóstico é feito com base na escuta cuidadosa do paciente, avaliação dos sintomas e exclusão de outras doenças, como depressão maior ou transtorno de ansiedade. 

Como o Luto pode afetar meu dia a dia? 

O luto pode afetar todas as áreas da vida: sono, apetite, produtividade, relacionamentos e até a saúde física. É comum que a pessoa sinta-se desconectada do mundo, sem energia, com dificuldade de concentração e pouca motivação para atividades que antes traziam prazer. 

Em alguns casos, a dor emocional pode se manifestar fisicamente, com dores no corpo, cansaço extremo, queda da imunidade e aumento da vulnerabilidade a doenças. 

Por isso, é tão importante respeitar esse momento, buscar apoio emocional e, se necessário, ajuda médica. 

Qual o melhor tratamento para o Luto? 

ajudando um paciente enfrentando o luto

O tratamento depende da intensidade dos sintomas e do grau de prejuízo na vida da pessoa. As abordagens mais utilizadas incluem: 

  • Psicoterapia: A terapia é fundamental para ajudar na elaboração da perda e na reorganização da vida. Técnicas como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) têm mostrado bons resultados no luto complicado. 
  • Medicamentos: Em casos de luto patológico, o psiquiatra pode indicar o uso de medicamentos por um período determinado, especialmente quando há risco de depressão grave
  • Suporte social: Conversar com amigos, familiares ou participar de grupos de apoio pode fazer toda a diferença no processo de luto. 
  • Cuidado com o corpo: Manter uma alimentação equilibrada, rotina de sono e alguma forma de atividade física ajudam a atravessar esse momento com mais equilíbrio. 

Qual o prognóstico de quem tem Luto patológico? 

Com o tratamento adequado, a maioria das pessoas com luto patológico apresenta melhora significativa. O sofrimento emocional pode ser transformado em saudade, em lembranças afetivas e até em novos sentidos para a vida. 

A conscientização sobre a doença, o diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento são essenciais para melhorar o bem-estar e reduzir o impacto das oscilações de humor. 

Procurar um psiquiatra não significa fraqueza ou loucura, mas sim um passo importante para o bem-estar emocional e mental. O acompanhamento adequado pode transformar a sua vida, permitindo que você tenha mais equilíbrio e qualidade de vida. 

Se você ou alguém próximo enfrenta dificuldades emocionais, não hesite em buscar a ajuda da Dra Isabella. A sua saúde mental é essencial e merece atenção!  

Ninguém precisa enfrentar o luto sozinho. 

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